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ONG leva esperança a doentes e carentes

Criada há sete anos, “No Name” conta hoje com 90 voluntários na cidade.


Voluntários do projeto "Plantão da Alegria"
Há sete anos, dois amigos resolveram dar palestras de combate às drogas em escolas, faculdades e casas de assistência de Apucarana, dando início aos trabalhos da ONG “No Name”. A organização não governamental conta hoje com 90 voluntários, que difundem informação para as pessoas pelas redes sociais, realizam eventos solidários, colaboram com famílias carentes e levam alegria para pacientes dos hospitais da cidade.  Um dos fundadores e presidente da “No Name”, o desenhista e estudante de Teologia, Alex Corrêa, recorda que seu antigo parceiro de palestras teve uma experiência com drogas na adolescência. 

Como Alex não usava nada, mas na época, muitas vezes, era julgado pela aparência - ele usava roupas e tinha cabelo punk -, os amigos resolveram mostrar para esses jovens que as pessoas podem ser diferentes sem se drogar. “Foi uma forma de expressar o que a gente sentia e poder colaborar com o futuro daqueles adolescentes”, recorda.  Tempos mais tarde, Alex foi morar em São Paulo e deixou de lado o projeto. No entanto, em 2012 voltou a viver em Apucarana e, com a ajuda de amigos, inclusive da fotógrafa e assistente social Débora Ferreira, retomou os trabalhos da organização. O estudante conta que a amiga de infância veio com ideias novas que fortaleceram a volta da “No Name”. “Isso tudo é uma missão que tenho que cumprir”, acredita Alex.  

Entre os novos projetos sugeridos por Débora, que é vice-presidente da ONG, estava a assistência às famílias carentes e também o “Plantão da Alegria”. A fotógrafa explica que os amigos estudam uma determinada família, descobrem quais são suas necessidades e a auxiliam por três meses. “Nós doamos cestas básicas, arrumamos empregos para os moradores da casa e também conversamos com essas pessoas”, ressalta Débora.  Já o “Plantão da Alegria”, quem explica é o profissional de Marketing, Júnior Ferreira, irmão de Débora e também voluntário da ONG. Segundo ele, esse tipo de projeto social é quando algumas pessoas se vestem de palhaço e visitam hospitais e outras entidades. “A gente se reúne em um grupo de 8 a 12 pessoas e leva um pouco de alegria a essas pessoas a cada 15 dias”, sublinha Júnior.  A periodicidade do “Plantão da Alegria”, segundo Alex, varia devido a datas comemorativas.

“Quando é dia da criança, por exemplo, a gente vai uma vez por mês e faz uma visita mais elaborada e temática”, ressalta o estudante.  Em relação ao nome “No Name”, que traduzido quer dizer sem nome, foi escolhido por Alex, mas ele diz que não tem explicação. No entanto, o desenhista conta que prefere que as pessoas tirem suas próprias conclusões. “Não gosto de impor um motivo para o título, mas gosto porque muita gente diz que entende como se fosse um grupo de anjos sem nome”, reforça Alex.  O próximo evento beneficente que a ONG vai está envolvido está o bazar solidário, que acontece no dia 28 de março, das 9h às 16 horas, no platô da Praça Rui Barbosa. “A venda dos produtos será voltada para o público carente”, explica o presidente. Já no dia 11 de abril, às 9 horas, os voluntários colaboram com a Campanha de Doação de Sangue, na Praça Rui Barbosa.

Fonte: TnOnline
 
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