O vice-presidente Michel Temer alegou, em carta enviada à presidente Dilma Rousseff, que passou os quatro primeiros anos do governo como vice decorativo e que perdeu todo o protagonismo político do passado para afiançar o projeto da petista. Ele afirmou também que tem a convicção de que Dilma não confia nele nem no PMDB. Apesar disso, Temer disse, pelo Twitter, que o texto não propôs rompimento entre partidos nem com o Planalto, mas aponta a desconfiança que o governo tem em relação a ele e ao PMDB. Na segunda-feira, 07 de dezembro, dissidentes do PMDB se juntaram com a oposição para lançar uma chapa alternativa na eleição da comissão especial que vai analisar o impeachment. Com a manobra, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, adiou a votação para a tarde desta terça-feira e legendas pró-impeachment ganharam tempo para nova articulação. Para o mesmo horário, está prevista a reunião do Conselho de Ética para votar o parecer para a continuidade do processo contra Cunha. Caso a sessão do impeachment aconteça, mais uma vez a reunião do Conselho de Ética será cancelada.
